Uma lei que pode mudar as escolas

Desde 2011 o ensino médio nas escolas brasileiras, não conseguiu atingir a meta de crescimento na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) prevista pelo Ministério da Educação (MEC), assim como os últimos anos do ensino fundamental.

O Censo da Educação Básica, de 2015, mostrou que 2,2 milhões de crianças da pré-escola e ensino médio estão sem estudar de acordo com o levantamento feito em 2015.
O deputado Samuel Malafaia lamenta este cenário “entristece ver a péssima situação do sistema de ensino no Rio. Não existe solução para o país sem passar pela educação. Não adianta formar alunos como hoje, que fazem parte deste deficiente perfil de aprendizado, é preciso melhorar a qualidade de ensino e formar cidadãos de bem.” Declarou o parlamentar.
A falta de valorização do professor é o principal motivo para ele que resulta neste atraso educacional e ainda acrescentou que, “Não se pode aceitar que estes profissionais que levam a missão de educar um país recebam salários tão baixos, com atrasos nos pagamentos e ainda sofram ameaças de cortes.

No Rio de Janeiro, estive ao lado dos servidores contra o “pacote de maldades” que queria reduzir 30% dos salários dos trabalhadores estaduais, e que incluía os professores. Isso é Um absurdo.” Conclui o deputado.
Para o parlamentar, é necessário também, que a sociedade esteja mais presente, ex-alunos devem visitar as instalações e procurar colaborar de alguma maneira. Para oportunizar estas parcerias, em 2016, o deputado apresentou a lei 7.487 que criou o projeto “Empresa Amiga da Educação”.

– A lei veio interromper um ciclo de incompetência e burocracia que impedia as empresas de fazer doações de bens e serviços, aproximando a sociedade da escola.
A medida não resolve tudo, mas é uma forma de aliviar o déficit no repasse financeiro para a rede educacional, e proporcionar um ambiente mais atrativo e de maior bem estar nas escolas.
Ele terminou nossa entrevista dizendo que “A educação é o caminho para mudarmos o presente e planejarmos um futuro melhor para as crianças e jovens brasileiros.
Não podemos deixar que nossas escolas se tornem lugares destruídos e sem brilho.