Saiba como vivem os cristãos em país que professa a fé islâmica.
O Catar é um pequeno país que fica na Península Arábica e ocupa a 20ª posição na atual Lista Mundial da Perseguição. Atualmente, existem vários cristãos migrantes trabalhando na construção dos estádios de futebol para a 22ª edição da Copa do Mundo, que acontecerá em 2022. A maior parte da sociedade professa a fé islâmica. O culto público a outras religiões, além do islã, é restrito. Quase todos os cristãos no país são estrangeiros, mas há alguns ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo.
O país é governado pela família Al Thani desde meados de 1800. Em setembro de 1971, o país que era um território britânico pobre se tornou num Estado independente com receitas significativas de petróleo e gás natural. Em 2007, atingiu a maior renda per capita do mundo. Embora o Catar tenha como religião oficial o islã desde o século VII, o país teve sua primeira igreja oficializada e conhecida como “casa de culto cristão” no ano de 2008. O número de cristãos não chega a 10% da população.
Embora o governo tenha fornecido alguns territórios para a construção de igrejas no país, existe um rígido monitoramento durante as reuniões. Quando cristãos estrangeiros (a maioria vinda do Sudeste Asiático) são percebidos, passam a ser totalmente hostilizados. No ambiente de trabalho, enfrentam condições desumanas e perigosas. Tráfico de seres humanos também acontece por lá.
Aquele que criticar pode ser punido. Abandonar a comunidade muçulmana para se converter a outra religião é apostasia e até mesmo uma ofensa que pode levar à pena de morte. As leis são reguladas pela sharia (conjunto de leis islâmicas). Não há previsão de qualquer novidade positiva para os cristãos catarianos em relação à liberdade religiosa.
Fonte Portas Abertas.