PRIMEIRA-DAMA SYLVIA JANE CRIVELLA ENTREGA DOAÇÕES A FAMÍLIAS DESALOJADAS NO JARDIM MARAVILHA, EM GUARATIBA
A primeira-dama do município do Rio de Janeiro e coordenadora da Obra Social Abrace o Rio, Sylvia Jane Crivella, entregou na tarde dessa quarta-feira (21), donativos para 45 famílias desalojadas na comunidade Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Zona Oeste. Elas tiveram que deixar suas casas depois do forte temporal na madrugada da última quinta-feira (15), o mais volumoso da história do Rio em um período de uma hora, que atingiu diversos bairros da cidade.
– É o mínimo que podemos fazer por essas famílias que perderam tudo. É um gesto de aconchego e carinho, que só foi possível graças a um grupo de pessoas amigas e solidárias que se juntaram a nós. Esse foi o primeiro passo para que essas pessoas se sintam acolhidas e não abandonadas – afirmou a primeira-dama.
Cada família recebeu quatro kits compostos por cestas básicas, garrafas de água mineral, produtos de higiene e limpeza, além de travesseiros e roupas de cama e banho. Na última sexta-feira (16), a primeira-dama também entregou centenas de litros de água, colchonetes, cobertores e material de limpeza arrecadados com parceiros para doar a outras famílias vítimas do temporal.
CAMPANHA CONTRA A MATANÇA DE MACACOS
A primeira-dama também participou nessa quarta do lançamento da campanha “O macaco não é só vítima, mas um grande aliado no combate à febre amarela”. A ação, coordenada pela Vigilância Sanitária, aconteceu no Parque da Catacumba, com o objetivo de conscientizar a população carioca sobre o perigo que a cidade corre se a matança dos macacos continuar.
– É fundamental que essa campanha seja amplamente divulgada. Ninguém gosta de ser massacrado. Precisamos ser a voz dos animais e conscientizar as pessoas que os macacos não são os vetores da febre amarela e sim vítimas como nós – alertou a primeira-dama.
O subsecretário de Meio Ambiente, Justino Carvalho, lembrou da importância dos animais no meio ambiente:
– Eles só agregam na natureza. São polinizadores e promovem o equilíbrio ecológico. O macaco é a vítima do momento por falta de informação, de educação ambiental e, principalmente, pela crueldade de uma minoria.
A subsecretária de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Marcia Rolim, enfatizou a responsabilidade da sociedade na defesa dos primatas:
– Apesar de tanta semelhança do ser humano com os primatas, temos sobre eles uma enorme vantagem: a de se expressar. E isso nos chama para uma missão muito maior: defender nossos primatas e, dessa forma, construirmos uma sociedade mais justa, mais sustentável e mais pacífica – concluiu.
Já são 170 primatas encontrados mortos no município e 325 em todo o estado, sendo 53,5% vítimas de agressão humana, como espancamento e envenenamento. O número já ultrapassa a metade de todo o ano passado, quando foram encontrados 602 animais mortos, sendo 41% vítimas de agressão.
Além de serem vítimas de um massacre, o que é crime ambiental previsto em lei, os primatas são os sentinelas do vírus da febre amarela, já que o monitoramento desses animais facilita a detecção precoce da presença do vírus, evita a disseminação da doença e facilita a elaboração de medidas de controle e prevenção, como a vacinação e o combate ao vetor.
A campanha conta com placas, cartazes e folhetos que serão distribuídos à população e afixados em parques e trilhas da cidade, orientando a não matar os animais e nem tocá-los, bem como informativo com orientações para profissionais que trabalham nesses locais.