Plantas para construção do Terceiro templo estão quase prontas, diz rabino durante entrevista

JERUSALÉM, Israel – A captura do Monte do Templo de Jerusalém há 50 anos enviou ondas de choque em todo o mundo judeu. Também levantou esperanças para a construção do terceiro templo.

Em 7 de junho de 1967, o comandante da Brigada israelense, Coron Motta Gur, anunciou que os judeus esperavam ouvir por mais de 2.000 anos.”O Monte do Templo está em nossas mãos! O Monte do Templo está em nossas mãos!” ele declarou.

Retirar este terreno foi importante por uma série de razões. Por um lado, é onde o rei Salomão construiu o primeiro templo judaico. Depois que os babilônios o destruíram, Zorobabel (o chefe da tribo de Judá, quando os israelitas retornaram do exílio babilônico) colocou a pedra fundamental para um segundo templo que foi expandido pelo rei Herodes. Esse templo caiu em 70 DC nas mãos dos romanos.

Quando o Comandante Gur declarou que o Monte do Templo estava de volta às mãos judaicas, reavivou a esperança de um tão esperado Terceiro Templo.

“A Guerra dos Seis Dias foi um milagre de proporções bíblicas e foi uma abertura cataclísmica de uma nova era para Israel e todo o mundo”, disse Rabi Chaim Richman à CBN News.

Rabi Richman, diretor do Departamento Internacional do Instituto do Templo , dedica-se a reconstruir o templo judaico. Ele vê o tempo desde a Guerra dos Seis Dias como uma mudança profética.

“Seria difícil, penso eu, não ver o que aconteceu nos últimos 50 anos como um tremendo – não apenas o cumprimento da profecia -, mas um tremendo salto, um tremendo avanço rápido”, disse Richman. “É mais do que profético. É como um beijo do Céu. É como um beijo divino. É como um pincel íntimo com a realidade da compaixão e do amor de Deus. Ele cumpre as promessas dele”.

O Instituto compartilha uma conexão chave com a batalha de Jerusalém. Seu fundador, o rabino Yisrael Ariel, serviu com a 55a Brigada de pára-quedistas que capturou o Monte do Templo. Após a vitória, um guia jordaniano deu-lhes um passeio notável.

“Seu trabalho era levar a metralhadora da empresa”, explicou Richman. “Há uma fotografia muito bonita disso. Ele na verdade – a primeira noite da libertação de Jerusalém – foi-lhe dado a tarefa de guardar o lugar da Cúpula da Rocha, que, claro, é onde está o Santo dos Santos.

“A história, porém, que ele nos contou é que os soldados estavam no Monte do Templo e era como a primeira hora ou mais. E eles foram abordados por um sujeito jordano no vestido ocidental que explicou que ele era o guia oficial para o parlamento jordano e ele ofereceu para levar os soldados e mostrar-lhes os locais no Monte do Templo.

“Ele leva os soldados, você sabe, e o rabino lá e ele diz:” Bem, isso é exatamente onde o santuário estava. Este é o lugar onde o altar estava e então é onde a Menorah estava de pé “.

“Ele lhes conta todas essas coisas sobre a história do Templo Sagrado … Finalmente, o rabino perguntou: ‘por que você está nos contando tudo isso?’ E ele disse: “Bem, temos a tradição de nossos pais [e] de seus pais que um dia os judeus travariam uma guerra e conquistariam esta montanha e reconstruíam o Templo Sagrado, e eu suponho que você está começando amanhã. Eu quero que isso seja minha parte, minha parte em ajudá-lo “, disse ele, de acordo com o rabino Richman.

“Qual foi a reação a essa história?” CBN News perguntou a Richman. “Bem, acho que eles ficaram bastante surpresos, mas a linha inferior está em retrospectiva, não parece que estávamos prontos”.

Agora, 50 anos depois, isso mudou com o Instituto do Templo preparando planos e reunindo elementos oficiais do templo, como as roupas sacerdotais. Richman também está dissipando mitos sobre o templo no alto-falante digital de hoje: o YouTube.