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Os desafios dos pastores: Comerj realiza entrevista com líderes no Projeto Recomeçar para compartilhar experiências

Pastor Cláudio Duarte

DUQUE DE CAXIAS – O café do Conselho de Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro (Comerj) do mês de maio (11) trouxe duas situações inéditas: foi realizado em Xerém, Duque de Caxias, no Projeto Recomeçar, pastoreada pelo Pr. Claudio Duarte, atual presidente do Comerj e apresentou um formato de painel, uma entrevista com três pastores do conselho que falaram sobre o “Desafio do Pastor”, ao invés da tradicional pregação.


Com boas vindas calorosas, o Pr. Claudio Duarte iniciou fazendo menção da mulher de Ló que olhou para trás e virou uma estátua de sal, comparando aos desafios dos pastores e líderes de manterem-se focados no ministério e no chamado individual.


“Hoje basta olharmos para o lado que podemos virar estátuas de sal”, destacou o Pr. Claudio Duarte, se referindo ao fato de que muitas das vezes os ministros enfrentam a dificuldade de focarem no que foram chamados por conta da comparação, que tem sido um grande inimigo do crescimento e realização de
alguns.


Os líderes foram conduzidos em adoração pelo ministério de louvor da igreja anfitriã da reunião, o Recomeçar Worship, que entoaram: Poderoso Deus, Minha alma anseia por Ti e Poderoso.

O pastor Gerson Costa (Igreja Semeando Avivamento), ao ministrar o ofertório, usando o texto de 2 Coríntios 9.6 e Deuteronômio 24.19-21, explicou que existe um equívoco ao afirmar que quem não semeia nada, não colhe nada, pois o texto mostra que Deus determinou que fosse deixado para trás o que caísse da colheita para que ficasse para os órfãos, viúvas e estrangeiros. Assim, o texto revela que quem não semeia, colhe do que sobra dos outros. Desta forma, ele ensinou aos líderes que é possível experimentar da abundância, viver de forma mediana ou então, viver da sobra.

Pastor Gerson Costa (Igreja Semeando Avivamento)


Também esteve presente o representante da Associação Evangelística Billy Graham que anunciou o “Esperança Rio”, um projeto evangelístico, que acontecerá no dia 11 de junho às 16h, na Praia de Copacabana e terá como pregador, Franklin Graham, Presidente e CEO, Associação Evangelística Billy
Graham.


Por fim, os pastores Marco Peixoto, da Comunidade Internacional da Zona Sul, Mirko Levak, da Comunidade da Fé e o Pr. Arnolfo Pinheiro, do Tanque de Betesta Itaperuna participaram de um bate-papo sobre os desafios dos pastores. Em um ambiente de acolhimento, sentados em sofás, eles responderam perguntas do mediador, que foi o próprio Pr. Cláudio. Para surpresa de muitos, os pastores, que hoje são reconhecidos até internacionalmente, já foram: roqueiro (Marco Antônio Peixoto), cigano (Mirko) e um, quase, padre (Arnolfo).

Eles falaram sobre o início do ministério pastoral, o desafio de estarem onde estão, o que fizeram no passado e não fariam hoje, transição pastoral, família e deixaram conselhos para ministros que estavam no plenário, além de responderem perguntas dos pastores que estavam na plateia.
Os três destacaram a importância de cada igreja entender a sua realidade e ter as estratégias do Senhor que são próprias para cada propósito ministerial, fugindo assim de copiar o que está dando certo em outras igrejas.

Pr. Mirko Levak

O testemunho de conversão do Pr. Mirko chama a atenção. Ele que era cigano por diversas vezes viu a família sacrificar ovelhas para deuses pagãos e elas choravas, de forma muda, mas quando foi a igreja pela primeira vez a um culto, com o intuito de conquistar uma namorada, que hoje é sua esposa, ele ouviu o reitor do seminário pregar sobre Isaías 53.7: “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”. Sua conversão foi instantânea, pois ele comparou aquela ovelha a Jesus e entendeu o que Ele passou. Então, dedicou-se a pregar sobre Jesus para outros ciganos. Sua família está toda envolvida na obra do Senhor e seu filho, Filipe, é seu braço direito no ministério, sendo reconhecido na igreja até mesmo com um possível sucessor.

Pr. Marco Antônio Peixoto


E falando em transição pastoral, Pr. Marco Peixoto usa o o exemplo bíblico de Eliseu que pediu porção dobrada de Elias para falar do assunto. Ele lembra que o profeta disse que seria concedido a Eliseu seu pedido se ele o visse subindo ao céu. Na hora que o profeta Elias é levado na carruagem, ele diz:
“Meu pai, meu pai”. Ele destaca que o primeiro ponto fundamental para quem sucede ministerialmente é: quem eles estão vendo em primeiro lugar, porque muitos filhos recebem uma igreja pronta e ficam de olho na carruagem de fogo (glamour, riqueza), mas o foco deve ser o Pai (Deus, acima de todas as coisase a honra ao pai terreno que passa o ministério).

Pr. Arnolfo Pinheiro


A última pergunta chamou a atenção de todos. Pr. Arnolfo, que tem uma igreja muito ativa, com culto todos os dias e alguns cultos, no mesmo dia, de forma simultânea em ambientes distintos da igreja, foi questionado de como era sua rotina. Com tranquilidade ele disse que todos os dias pela manhã fica em casa, em oração e com a família. Ele ressaltou a importância do pastor primeiro se relacionar com Deus em intimidade e manter comunhão com sua família e só depois priorizar a igreja.

E para o mês de junho, a reunião do Comerj, voltará a acontecer no Projeto
Recomeçar, no dia 08 de junho.

Por Polyanna Spínola Dias / Fotos: André Luís

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