Muçulmanos no Brasil: A oportunidade de evangelizar, que Deus está dando a igreja brasileira
Somente no Paraná existe a presença islâmica em 24 municípios. Foz do Iguaçu reúne a maior parte deles, a imigração de muçulmanos para aquela área começou em 1960 e teve o seu ápice com a guerra do Líbano, em 1979. Há cinco anos, 20 mil muçulmanos estavam na região da tríplice fronteira. Baseado nos relatos de um ex-muçulmano. Hoje, o número chega a 30 mil.
Os sírios e libaneses começaram a chegar há 160 anos, mais ou menos, boa parte foi para o Norte do país, como Acre, Pará, Amazonas.
O crescimento em São Paulo ilustra o aumento do número de praticantes do islã em todo o Brasil. O Censo 2010 do IBGE fala em cerca de 30 mil praticantes da religião no país, mas a Federação estima que o número total de fiéis tenha saltado de 600 mil em 2010 para algo entre 800 mil e 1,2 milhão em 2015.
A vinda de Árabes e Libaneses tem levado os brasileiros a um contato maior, já que pregar o evangelho nos países onde a religião Islã predomina é extremamente proibido. De acordo com Abdullah, muitos acabam aderindo à religião Islã, quando chegam ao Brasil.
Durante a reportagem de uma expedição missionária no Paraná, nossa equipe de jornalismo conheceu Abdullah Hassan, um ex-homem bomba do Líbano, que se converteu no Brasil ao cristianismo no ano de 2008. Abdullah falou como funciona a cultura e religião islâmica. E afirmou: “a igreja está perdendo tempo”. Professor e palestrante atualmente compartilha seu impactante testemunho de transformação através do evangelho.
Embora o Censo 2010 do IBGE registre 30 mil muçulmanos em todo país, e algumas entidades islâmicas fala em 1,5 milhão. De acordo com Abdullah, aproximadamente sete milhões de muçulmanos já vivem no Brasil. Perguntado por que este número não é apresentado, ele responde: “Pergunta para o governo”.
Perguntado sobre a possibilidade da existência de terrorista no Brasil, disse que existe, mas afirma que a maioria que vive aqui é de Sunitas e Xiitas.
“A coisa boa no Brasil é que os Sunitas e Xiitas são unidos, eles não querem problemas, porque nasceram os filhos deles aqui, e o povo brasileiro não vai deixar, nem os árabes vão deixar ter uma igreja explodida aqui no Brasil. Abdullah explicou que a única forma de ganhar um muçulmano para Jesus é através do conhecimento bíblico e amor.
“ Esses muçulmanos que chegam aqui, eles precisam de abrigo, a religião muçulmana dá para ele abrigo, mas ela não vai conseguir dar para eles o que nós temos que é o amor. “Se você demonstrar para ele seu amor, você ganha ele.”, explicou relatando diversos casos de muçulmanos que já deixaram a religião Islâmica e se converteram ao cristianismo, e também alguns casos de Árabes que chegaram ao Brasil e se converteram à religião Islâmica. Para ele medo é uma palavra que Satanás tem infiltrado dentro das igrejas brasileiras, impedindo de abraçar e de evangelizar os refugiados que chegam ao Brasil.
Além de Abdullah entrevistamos dois Pastores que fazem trabalho evangelístico com refugiados no Brasil. Perguntado pelo Destake News Gospel, como é realizado o trabalho evangelístico para alcançar os muçulmanos, o Pastor Celso Brasil relata que seu segredo é o amor e afirma que Deus está dando uma grande chance para a igreja brasileira alcançar estas pessoas. “Estou aqui nesta região fazendo este trabalho há dez anos, e temos também nos infiltrado entre os muçulmanos, e temos alcançado alguns para Jesus. Nesta área temos trabalhado também com refugiados, e aqui a gente apoia, acolhe, da comida, carinho e abrimos a porta para a evangelização. Há no Brasil Pastores estigmatizando árabes, isto é um pecado! Porque Deus está dando oportunidade a igreja brasileira de alcançar árabes e muçulmanos sem termos que ir lá. Relata.
Para o Pastor Lucas Matos, professor de história em uma escola Libanesa em Foz do Iguaçu, viver na Tríplice Fronteira, uma cidade multicultural, com 72 etnias diferentes, é um verdadeiro laboratório missionário, existe cristãos convivendo com Sunitas e Xiitas, o que aumenta a possibilidade de evangelizar. “De fato em Foz do Iguaçu, nós temos aqui a segunda maior concentração de muçulmano fora do Oriente Médio, esse grupo de pessoas, vivem aqui em paz. Nós temos cristãos convivendo com Sunitas e Xiitas ao mesmo tempo, e não existe a guerra que existe no Oriente Médio. Ao mesmo tempo temos a possibilidade de evangelizar através da nossa vivência, da nossa condição de vida. Mostrarmos que Jesus é o filho de Deus e tem para todos nós o Reino dos Céus preparado.”, relatou.