Fotógrafos cristãos têm direito de negar pedido de casamento gay, diz maioria dos americanos
uma vasta maioria dos americanos dizem que os fotógrafos cristãos devem poder negar pedido para casamentos de casais de mesmo sexo, descobriu uma pesquisa de internet Rasmussen Reports.
- Oito por cento dos adultos dizem “sim” para a questão. “Suponha que um fotógrafo cristão de casamentos tenha profundas crenças religiosas contra o casamento homossexual. Se ele recebe pedido para trabalhar para uma cerimônia de mesmo sexo, o fotógrafo pode ter o direito de dizer não?” Somente 8 por cento disseram “não” e 6 por cento ficaram no meio termo. A pesquisa de 1000 adultos foi conduzida entre 7 a 8 de julho de 2013.
Mais republicanos (96 por cento) do que democratas (77 por cento) concordaram com o direito do fotógrafo negar um pedido de casamento gay. Noventa e sete por cento dos cristãos evangélicos e 92 por cento dos que vão à igreja uma semanalmente disseram o mesmo. Mas mesmo 88 por cento dos ateus concordaram que o fotógrafo tem o direito de dizer não.
O estudo vem quatro meses depois do último prosseguimento no famoso caso de Willock v. Elane Photography, onde Vanessa Willock e sua parceira, Misti Collinsworth, processaram o casal cristão Elaine e Jon Huguenin por sua negação em 2006. Em 2008, a Comissão de Direitos Humanos do Novo México determinou os Huguenins culpados de discriminação sexual, e o Tribunal de Apelações do Novo México confirmou a decisão em maio passado.
O Fundo de Defesa da Aliança, que defendeu os Huguenins e sua companhia, Elane Photography LLC, levou o caso para o Supremo Tribunal de Novo México. A corte ouviu os argumentos de Jordan Lorence, Consultor Sênior da ADF em 11 de março. Na quarta-feira, um porta-voz disse ao CP que os “advogados da ADF estão ainda esperando pela decisão do Supremo Tribunal do Novo México.”
Notavelmente, os Relatórios de Rasmussen também encontraram que a maioria dos americanos acreditam que um ateu dono de restaurante não deve ter o direito de recusar clientes que vistam camisetas estampadas com “Jesus Salva”. Cinquenta e quatro por cento disseram “não” em resposta à questão. “Suponha que um ateu tenha um restaurante e sinceramente se oponha às crenças cristãs. Deve o dono do restaurante ter o direito de recusar serviço aos consumidores com camisetas ‘Jesus Salva’?”
- Somente 35 por cento disseram que um dono de restaurante que se opõe às crenças cristãs deve poder negar o serviço. Mais ateus (54 por cento) do que cristãos evangélicos (49 por cento) se opõem ao direito do dono de negar o serviço.“Em tudo, em quase todas as pesquisas que fazemos, as pessoas tem um profundo respeito pelos direitos religiosos – eles não acreditam que as pessoas devem ser forçadas a agirem contra suas crenças,” disse o fundador e CEO Scott Rasmussem ao The Christian Post na quarta-feira.
Na questão do casamento gay, que se tornou legal no Reino Unido quarta-feira, ele observou que “3 de 4 americanos” acreditam que os “casais gays devem ter todos os mesmos direitos que os casais tradicionais,” mas que mesmo ¾ da maioria também acreditam que as “pessoas não devem ser forçadas a tomar parte em cerimônias que violem suas crenças religiosas.”
Apesar das opiniões sinceras e aquecidas de cada lado do debate, Rasmussen expressou confiança de que a opinião pública irá encontrar uma maneira de resolver isso. Enquanto os casais de gays e lésbicas tenham o mesmo direito e as liberdades religiosas estejam protegidas, o governo pode voltar atrás e “deixar a sociedade resolver o problema.”
“Eu acho que é importante reconhecer que essa pesquisa foi uma questão específica sobre pedir para alguém participar de uma cerimônia particular; não foi uma questão mais ampla sobre as atitudes de americanos com os gays,” esclareceu Rasmussen sobre a pesquisa do fotógrafo.
Ele também especulou que se a empresa de pesquisa tivesse perguntado se um fotógrafo ateu devia poder se recusar a trabalhar em um casamento cristão, os americanos teriam dado uma resposta muito similar. “Há um equilíbrio entre o quanto um indivíduo deve se adaptar aos clientes.”