A Bíblia nas escolas
Há mais ou menos 1 ano, um tema tomou conta dos debates nas Câmaras Municipais e no Congresso Nacional. A obrigatoriedade de se ter exemplares da Bíblia nas bibliotecas das escolas públicas e particulares foi alvo de críticas, vetos e arquivamento de projetos relacionados ao tema.
Para se ter uma ideia, até o Procurador-geral, Rodrigo Janot ajuizou quatro ações diretas de inconstitucionalidade que questionam leis estaduais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, de Mato Grosso do Sul e do Amazonas sobre a inclusão obrigatória da Bíblia no acervo das bibliotecas e escolas públicas.
O principal argumento dos que se opõem, é que a obrigatoriedade de Bíblias nas escolas fere a laicidade do Estado. Quero pedir a atenção de vocês para uma reflexão: A mesma Bíblia que querem tirar das escolas é a mesma que é incentivada nos presídios; e porque isto? Todos sabem que a Bíblia não é apenas um livro religioso, ela também é um livro histórico, de autoajuda, um best-seller e fonte de pesquisa. Creio que um livro tão popular, antigo e com uma riqueza de conteúdo, deve sim ser disponibilizado nas escolas, as pessoas precisam ter fácil acesso a ele. Se nossas crianças puderem ler a Bíblia nas escolas, talvez não precisem lê-la nos presídios.
Aqueles que se opõem a família e aos princípios bíblicos tentarão de todas as formas implantar leis, normas e resoluções para que suas ideologias sejam difundidas. Estamos nos aproximando de mais eleições municipais. E eu quero fazer um apelo a cada cidadão brasileiro e em especial aos cristãos: vote de maneira consciente. Não venda seu voto.
Digo mais: ter mandato não significa eternamente continuar com mandato, seja do Executivo, seja do Legislativo. Verifique bem em quem você vai votar. Vote em quem defende seus princípios e seus valores. Não vote em qualquer um. Não troque o seu voto.
O voto é a única coisa que dá paridade a qualquer político aqui hoje com mandato. E nós parlamentares, a cada quatro anos, precisamos bater à porta dos eleitores para saber se temos ou não direito de continuar representando-os. Vote com consciência nas próximas eleições.